Jonas, sai daqui!
Por que? Essa casa também é minha.
Tem uma multidão aqui. Não preciso de você!
O menino entendeu a mensagem, foi pescar num riacho. Os peixes pararam com seus afazeres e encaravam o menino, cabisbaixo. Glub Glub. Quem? Glub. Anoiteceu. O mar de olhos eram um convite. Mais uma vez entendeu. Mergulhou no rio fundo, descobriu um novo mundo. Corais, sereias, palácios. Era um mar aquele riacho. Como nunca notara o belo reino da mãe Iara? Mergulhou fundo e descobriu que o escuro era dentro de si. Ignorancia virou lembrança. Covardia, eterna inimiga, à coragem se aliou. E na batalha dos sete mares, varrendo praias, montanhas e vales... morreu. Para uns... para si, nasceu num novo mundo de correntes, frias e quentes; criaturas, grandes e miúdas e desejos, simples e profundos. era o próprio sal do mundo.
Lenhaaaa!
ResponderExcluirQue lindo esse texto *-*
Lembra as histórias que a minha mamãe contava para mim, antes de eu adormecer. Fez-me lembrar de quanta imaginação minha mãe tinha e como ela conseguia me passar toda aquela emoção. Sonhei muito com histórias e imagens como essas... que nostalgia!
Bons tempos.. bons tempos... Acho que estou ficando velha!
bonito e triste!
ResponderExcluir...ao mesmo tempo singelo.
"era o próprio sal do mundo"
ResponderExcluirQue belo texto! Às vezes nós nos bastamos e é preciso saber apreciar principalmente esses momentos. Inclusive para mostrar ao mundo o que somos.
Viva à vida!