sexta-feira, 11 de junho de 2010

Poesia em doses simples

Ontem acordei com o som de um passarinho a cantar tagarela na janela d´um vizinho. Bela criatura e cheia de coragem, cujos pulmões teciam ode às mais belas paisagens. E em resposta ao seu canto, o dia florescia, mais belo e radiante, em eterna poesia. Então o Sol que no meu peito, vastidão iluminava, em comunhão se fez perfeito com o ouro que raiava. Suas notas me alçavam aos píncaros da vida, cujos contornos revelavam divina caligrafia. Assim, pequeno e delgado, o inusitado emissário me fez sorrir de novo, por me sentir parte do todo.

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