É um jogo de dor e prazer. Pois todo jogo é antecipação, é ansiedade. É vontade, mas também é medo. É razão, mas também, segredo. É olhar onde nada se vê, e enxergar o que não se mostra. É sentir sem tocar, é tocar sem sentir. É xingar, amando. É amar, xingando. É gozar sozinho ou acompanhado. É chorar ao ver o parceiro derrotado. É rir também da derrota, quando contra o destino, se aposta.
É continuar nos paradoxos, nesse enredo sem fim. Nessas lacunas transversais, nos vazios abissais. É perceber que todo mundo é sozinho e mesmo assim, apoiar-se em ombro amigo. Mesmo sem tocar, mesmo sem sentir, mesmo sem gozar, mesmo sem sorrir. Porque, como disse, há dor e há prazer. Nesse jogo de desejar... você.
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