sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Splash

Estou a dois passos da fronteira que separa um homem comum de um ser quase divino. Divino para os outros homens comuns, claro. Não vejo nada de especial no que estou prestes a fazer (o que, de fato, já venho fazendo há algum tempo). Soa-me tão natural que chego a duvidar se há necessidade de tanto estardalhaço, de tanta PREPARAÇÃO pro GRANDE MOMENTO. ou a GRANDE VIRADA.

Não sei bem, só sei dessa bendita paz, desse laço que faltava, desse rio sem fim. molhando meus pés, lavando minha alma. A desgraça foi fazer tanto alvoroço. Acho que só cheguei aqui porque esqueci no meio do caminho do que se tratava, só deixei o rio correr. às vezes manso, às vezes colérico, outras quase morrendo (afogando no marasmo mesmo!).

Mas que chatice! Tanta balburdia. celembrem calados ou o irmãozinho invejoso pode quebrar seu brinquedo novo. e sem choradeira, pois foi sendo bom menino que ganhou em primeiro lugar. e volta tudo de novo.

Dois passos, e o além. além do rio, dos brinquedos, do murmurinho. mergulho no mar.

Um comentário:

  1. gostei... tanta balburdia (deve ser por causa do nome:
    - splash!?

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